De acordo com os clubes Remo e América-RN, o contrato do jogador Sapé teria uma assinatura irregular. Ele foi contratado por empréstimo junto ao Centro Sportivo Paraibano. O contrato foi assinado por Guilherme Carvalho “Novinho”, presidente do Belo, e Josivaldo Alves dos Santos, presidente do Conselho do CSP, além do próprio Sapé.
A acusação dos clubes se basearia no fato de Josivaldo não ser o presidente do clube, mas o Botafogo-PB já divulgou à imprensa a existência de uma procuração que permite que o dirigente assine documentos na ausência do principal mandatário.
“O Josivaldo Alves dos Santos assina todos os contratos de empréstimo do CSP. Vários times das Séries A, B e C tem jogadores emprestados pelo CSP. Nada a ver com o Botafogo. Porque, como está no contrato, ele assina por procuração”, disse o diretor executivo do Belo, Giovani Martinelli.
O fato é que o jogador atuou normalmente desde que chegou ao clube porque teve a permissão da própria CBF, que divulgou o nome do atleta no Boletim Informativo Diário (BID), no dia primeiro de junho deste ano. Assim, se o erro existiu, teria passado batido aos olhos da entidade máxima do futebol brasileiro.
O Botafogo-PB se classificou para as quartas de final da Série C na terceira colocação do Grupo A, com 28 pontos. Como o Sapé disputou 11 partidas, o prejuÃzo em uma possÃvel punição seria imenso. Caso o time fosse punido, o Remo, que ficou na quinta colocação, com 25 pontos, poderia se classificar e o América – rebaixado, na vice-lanterna, com 19 pontos – poderia se salvar do rebaixamento.
Inclusive, os presidentes Beto Santos, do América, e André Cavalcante, do Remo, teriam viajado na manhã desta segunda-feira para tentar oficializar a denúncia. Até a publicação desta matéria, a CBF não tinha conhecimento sobre o fato.
Procuração permite que Josivaldo assine contratos pelo CSP.
Fonte: Futebol Interior