Opinião: É preciso que sistema de disputa da Série C seja revisto

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A preocupação com o calendário do futebol brasileiro é geral, tanto que recentemente presidentes das federações nordestinas e os VPs da CBF para as regiões norte e nordeste estiveram reunidos em São Luis discutindo o assunto. A mesma preocupação existe por parte da FENAPAF e da Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol.

Defendo já faz algum tempo que a Série C seja disputada nos mesmos moldes da A e B, com os 20 times jogando todos contra todos, pontos corridos e levando a competição até novembro.

Mexer na Série D é mais complicado, concordo, já que a competição começa com 68 times e a partir da primeira fase entra no sistema de mata-mata, mas convenhamos que  é um sistema de disputa crudelíssimo, e ao meu ver injusto.

Não se trata de adequar o calendário brasileiro ao europeu, mas sim de impor um princípio mais justo, no Campeonato Brasileiro, fazendo a disputa da Série C nos moldes da A e B, simples e penso que de fácil aplicação pela CBF.

Se o torcenauta observar a Terceira Divisão de 2019, quantas camisas de “peso” estão na disputa? E quantos times param no próximo dia 25?

Federações, clubes e entidades representativas de atletas e treinadores deveriam “comprar” a briga pela equiparação no sistema de disputa da C e maior justiça na fórmula e ampliação do calendário de disputa da D.

E a necessidade de adequação não se dá apenas pelo aspecto técnico da disputa, mas também pelo aspecto social. Pare e pense no número de profissionais ligados ao futebol que ficam desempregados já a partir de 25 agosto quando se fala em Série C e quantos já estão desempregados quando olhamos para a Série D.

Lembro que quando Rogério Caboclo assumiu a presidência da CBF, assumiu com o discurso da modernização e maior profissionalização do futebol brasileiro, o que na minha avaliação, passam pelo tema abordado nesta postagem.

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Fonte: OP9