Paraibanos já sentiram a emoção de ver a Tocha Olímpica

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Uma ‘pré estreia’ de luxo
Sete cidades irão receber a tocha olímpica a partir de 2 de junho, mas paraibana presenciou entrega dela pelos gregos ao Brasil
Érico Fabres
Na quarta-feira, quando faltavam 100 dias para o início da Rio 2016, a tocha olímpica foi entregue oficialmente às mãos do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 e recebida pelo presidente do comitê, Carlos Arthur Nuzman, em cerimônia realizada no Kalimarmaro Stadio, também conhecido como Estádio Panatinaikos, em Atenas, arena da primeira Olimpíada da era moderna, em 1896.

Antes mesmo de chegar na Paraíba – a Tocha chega na manhã desta terça-feira (03) em Brasília, (a partir de 2 de junho, onde passará por João Pessoa, Campina e outras cinco cidades) no tour que será realizado no Brasil e que precede a chegada à cidade maravilhosa, a paraibana Hellen Labrinos Vlattas, 33 anos, presenciou e prestigiou a pré estreia da tocha, junto com uma amiga patoense e diversos outros brasileiros.

Casada com um grego e morando no país desde 2012, ela conta que o Estádio Kalimarmaro ou Panatinaikos foi construído em 329 antes de Cristo, feito todo em mármore. “É um templo olímpico. Na cerimônia tivemos samba, apresentação de um grupo chamado kilombo que toca percussão muito bem. Também tivemos o bumba meu boi e um grande cantor grego o Sakis. Teve até um integrante da banda vindo conosco sambar e até tentar uma capoeira, foi incrível”, conta.

Ela conta que a plateia brasileira estava muito animada, dançando na arquibancada, dança grega tradicional, além do ritmo brasileiro.

Amor sem fronteiras pelo Brasil
Ela conta que foi incrível poder ver tudo de perto e que foi uma cerimônia simples, porém muito bonita. “Todos sabem que os gregos criaram os jogos olímpicos e por isso sabem como ninguém honrar a tradição dos dois países”, diz.

Hellen lamenta apenas constatar que “muitos que adoram gritar nas redes sociais que têm vergonha de ser brasileiro, infelizmente não compreendem o quanto o País é respeitado e amado. Os gregos parecem conosco em alegria e gentileza”, disse.

A advogada paraibana conta que agora, a partir do momento que o fogo olímpico passou oficialmente para o Brasil, o que resta é torcer para que o Rio de Janeiro faça uma bela festa.

Érico Fabres